A Perda Muda-te
A Perda muda-te
Remove todas as máscaras, esvazia-te do que é falso.
Arrasta-te ao inferno e acreditas que é para se divertir.
Mas o tempo acaba por mostrar o que És de verdade.
Inconsciente e por hábito, tu lutas, mas sem sucesso.
Sem querer, por exaustão, esqueces-te de argumentar.
Sem recursos, irracional e sem sentido, queres morrer.
Sem ponto de referência, acabas por repousar nesse nada.
Isso é tudo que a vida te pede, pára, vira-te para dentro de ti.
Lentamente, começas a ver a verdade de todos os símbolos.
O peso que sentes não é feito de matéria, não pesa é leve.
Essa escuridão que sentes ser, não é a ausência de luz.
O vazio dentro, sem fim, repara, é aberto, pura vastidão.
Aqui finalmente aceitas o convite da cruz, entrega-te!
Permitir a morte, porque tu estavas a pedir para ressuscitar.
A Estrela de Davi pede que unifiques essas duas partes iguais.
Como o Triskelion a tentar que vejas todas as conexões.
Tudo já está maravilhosamente incluído nas espirais da vida.
É a roda do Dharma a convidar-te; continua, segue o caminho.
A perda faz-te experimentar a complementaridade dos opostos.
Assim como o Taijitu, o yin e o yang, nos convida à totalidade.
A perda é a ferramenta da vida, criação cósmica sagrada, pura energia de OM.
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