Recuso-me
Recuso-me a ...
Recuso-me a restringir a minha visão deste mundo, a ver apenas uma fração da sua multitude.
O mundo é muito mais que um modelo binário, o bom ou o mau, perfeito ou imperfeito ...
Eu recuso o tamanho único. As definições, por mais importantes que sejam, falham-nos profundamente.
Recuso-me a diminuir o todo, a ver menos, a retirar, mesmo que seja o desagradável.
Trocá-lo por uma ilusão de que a vida vivida em meios é melhor que uma vida integral.
Mentiras são atraentes, tão convincentes em esconder partes, mas mentiras revelam medo da totalidade.
Recuso-me a aceitar qualquer coisa, que não o integral ... sabendo muito bem, que cada peça faz parte.
Nem sempre é fácil, pois exige presença, implora por inclusão e reconhecimento da verdade.
Sem exceções ou desculpas, mesmo quando dói, mesmo que me deixe perdido ou a desejar a morte.