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Para dançar com a vida


Para dançar com a vida

Quando falamos de dança, assumimos que é apenas a atividade física milenar usada culturalmente, espiritualmente e religiosamente para celebrações, unir a comunidade, produtividade no trabalho, rituais e cerimônias, entretenimento, educação e terapia. A dança sempre foi usada “para entrar em contato” com a comunidade, com um poder superior ou as nossas emoções reprimidas.

Alguns dizem que a vida é uma viagem, mas eu prefiro ver a vida como uma dança. Se a vida é uma jornada eu não quero chegar ao destino. Se considerar a vida uma viagem, gastarei todo o meu tempo a perseguir, a correr atrás, a fazer... Mas se a vida é uma dança, então passarei a minha vida a escutar, sentir e a mover-me ao ritmo de, ou melhor ainda, a ser movido pela música. Dançamos ao som da “música” que gostaríamos que estivesse a tocar? O que acontece dentro de nós quando o fazemos? O valor da dança é irrefutável, mas o meu convite aqui é que aprendamos a ver como verdadeiramente "dançamos" a vida.

Pergunte-se:

Resisto quando a música muda? Como resisto à mudança?

Recuso-me a dançar porque acredito que não sei dançar?

Critico-me por não ter tudo coreografado?

Comparo-me àqueles que dançam ao meu lado?

Copio os movimentos de outros? O que acontece quando o faço?

Insisto que alguém deveria dançar comigo? Se estes não o fazem, como me sinto?

Desejo ser o DJs e só escolher a música que gosto?

O que mais percebo na minha forma de escolher o como vivo a vida?

O que aprendo sobre como danço com a vida?

Muitas perguntas, uma intenção apenas, tornar-se consciente de como dança com a vida.

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