Loucura
Loucura
Não tem outro nome
Nada pode definir isto
Ou
poderá ser plenitude?
A totalidade da vida
Os extremos, a corrida de lado a lado
Um momento de lucidez e clareza
E o próximo confuso e incerto
Loucura, chamo-lhe eu, por ser tão desconhecido
Ou será esta a alegoria da caverna?
Poderá isto ser sanidade afinal?
Estar ciente dos opostos
Ver as transições no meu próprio corpo
Do desejo às restrições
De deixar-se ir, ao controlo
Isto é loucura
Ou será isso a natureza humana?
Não tem nenhum outro nome
Nada pode definir isto
Viver, amor, vida